terça-feira, 24 de julho de 2012

Hi Folks' Pra quem não me conhece me chamo André Nakau - mas poucos me chamam assim,sou conhecido por varias alcunhas, pra cada grupo uma nominação variada, assim setorizo na hora do "Oi" de onde - como - e quando conheci a pessoa, claro que isso me coloca em algumas -saias-justas- mas sempre malhei a perna e sei como agir - aos 19 anos decidi mudar a vida e partir em busca daquilo que acreditava ser o melhor para mim no momento, claro que me decepcionei e em seguida voltei a valorizar aquilo que chamamos de vida e priorizar aquilo que temos de mais importante: a família. Chamo por família tudo aquilo que te faz bem e que se mantém constante após, chuva, desabamento, crise de choro e cólica intensa. ... Há três anos mais ou menos uma garota chegava em Belo HorizONTEM, uma mochila + duffle bag + sacola de suprimentos no braço, sem rumo certo ela partiu do ponto crivo da metrópole - Praça 7 - rumo aquele destino que nem ela ao certo saberia... Estava decretado, a partir dali ela seria aquilo que tudo havia deixado pra trás, erros, medos e insegurança. Estava incógnita pelas ruas, algumas pessoas ainda não acostumadas aquele andar imponente e representativo giravam seus corpos e pescoços para contemplar aquele individuo trotando sem rumo certo. " um jornal por favor " Naquele jornal, ela havia encontrado o local para morar, tudo na maior sincronicidade, ela precisava, ela encontrou, na segunda tentativa, tudo se encaixava. Logo ela que sempre se sentiu deslocada mesmo se esforçando em ser aceita, para sí, para os outros. 12h depois alocada e feliz, fechou a porta do quarto, de onde rememorou as aventuras que a trouxera até alí, sorriu confiante, um sorriso Priestly, comedido, não um sorriso de comemoração, um sorriso de glória, de agradecimento, há muito não sorria assim. As aulas começando na segunda -feira próxima, bateu a inquietação. O que fazer? - what´s next? Somos movidos pelo instinto natural daquilo que vem após, os acontecimentos da sequencia, são mais instigante que aquilo que vivemos agora, vivemos para o próximo, vivemos para a sequencia. Modelo vivo, sim, os alunos a desenhavam, por instantes era ela a única, capaz de prender a atenção dos alunos, em suas pesquisas, para cada aluno uma atitude, - como manter a atenção individual de uma proposta que pode ser coletiva? - parece dificil, mas ela o fazia com maestria, do barroco ao expressionismo, sem perder o cinismo e a catividade coerente ao individuo, á situação, ela era safada, gostava daquilo, gostava de todos. Sorria ao dizer que era modelo - coisa de criança mesmo, de achar que ser astronauta ou mesmo miss supriria o amor que sente aos semelhantes. Com o tempo, aprendeu que importante mesmo é executar bem aquilo se propõe a fazer, vieram as dúvidas, sua capacidade é posta à prova, ela se questiona e mais uma vez decide mudar. Aceita na prova de habilidade específica, ingressa no ensino das Artes, agora não mais como coadjuvante, mas como produtora de conteúdo, desafiador, instigante, a cara dela. Gente, esse texto todo - a convite do Leonardo Becker - tem duas funções, a catarse que o texto provoca, exorcizar aquilo que pensamos na forma de texto, por que sim, gostamos de texto, nós pessoas agraciadas pelo dom da palavra e do contexto rebuscado gostamos dessa atmosfera sedutora que a letra nos remete e mesmo gostando de imagem ( sim, somos uma sociedade imagética ) sabemos o poder que leitura nos oferece, escrevo com o intuído de renovar, ou mesmo me apresentar de uma forma que sou e talvez algumas pessoas não puderam ou não quiseram conhecer. Quinzenalmente ( numa proposta inicial ) irei retratar o cotidiano da metropole mineira - oque acontece por aqui, oque fazemos, onde vamos, sinto saudades de JF, mas ela com o tempo ficou pequena para mim, mesmo sem tê-la aos pés, tenho-a no coração, num buraquinho que chamo saudade. Belo Horizonte, ou BelzONTEM, como chamo carinhosamente, tem um delay de uns 2 anos em relação aos outros centro urbanos, é comum voce caminhar na rua sentir que já viu algo, ou viveu aquilo anos atrás, somos uma sociedade tradicional mas que flerta com o novo, com o agora, de uma forma referenciada, óbvia, o que torna os habitantes daqui caricaturas de sí, uma imagem projetada pretenciosa que por vezes atinge o objetivo, provocando o debate no individuo, contudo isso acontece diante das experiencias vividas por cada um... Aconteceu ontem na FUNARTE mais um debate da residencia artistica do CEIA - com a artista OTOBONG NKANGA - ela propoe a realocação de objetos minerais de lugares ( retirar areia da Africa e realocar na Holanda, meio que assim ) além de série fotográficas que estabelecem relações entre espaço e medidas ( janela e moldura ) Após alimentar o espírito com conteúdo massiço, partimos para o MAlleta, Um reduto dos jovens artistas, produtores e consumidores de arte e outras coisas ílicitas, lá além dos boys- magia encontramos um gringo com atitude suspeita, ele, meio passado, meio brega, sapato social de bico fino, com calça social de tecido molenga, com camisa polo esportiva de maga curta em nada seduzia, m as estava acompanhado, um atendia pelo nome de Rafael, o outro Evandro, imediatamente surgiu piadinhas com nomes para descontrair, e EVANDA-LO e RAfa CEU estavam rindo, bobos deles... Milimétricamente feita para agradar, surgiu do bolso de alguém um beck, POP UP WEED _ goxto assim, e em minutos Jah nos abençoava... Eles riam, ela, sorria e acenava, desfrutava de bons momentos, bebia algo gelado que não água, fumava com as duas mãos, assim evitava a tentação de deslizar seus dedos pelos ombros do RafaCEU que em determinado momento remeteu á algo CAio Castro. Ninguem entendeu nada quando o assunto que surgiu foi abdomen sarado, todos prontamente levantaram sua camisa e pergutaram por NOTA. Como um frango que é, olhou para os dois lados, precisava entender o que acontecia... " dou 10 pros 3 - mas quero troco " riu abafado. O gringo e o evanda-lo entenderam e o assunto morreu, RafaCEU, á olhou nos olhos e levemente tocando no peito disse que valia mais. o que ela prontamente concordou emendando que era demais: " bonito demais, grande demais, novo demais pra ela" As coisas são assim, estamos prontas, nascemos prontas, mas a vida pode nos colocar adiantadas, ela tava lá na frente, e não parecia animada em antecipar a verdade da vida para os cegos de visão amplificada, mas de nada adiantou, rafaCEU entregou seu número de telefone, "call me MAYBE" cantou na despedida. Ela era safada, mas RafaCEU a deixou inquieta... tinha atitude e isso á fascinava. " Cada um tem o André que merece, sou muitos em um só e cada um verdadeiro" André, Fran, Fran_go, Franzina, Desidério, Burita, Bündchen, star porn, andrézim do Cidão, TOP, Nakau, nakauzinho... somos muitos. ... num sei achei meeio tendencioso, mas precisava falar, mas ae entra a dúvida... falar oque, flar pra quem? enfim, pediram eu faço. sempre fui assim, nem sempre deu certo, mas tem funcionado. XD http://pintosadeluxe.blogspot.com.br/ gente tem até banner...

2 comentários:

Anônimo disse...

Tenho vontade d te pegar, lá guignard, te desenhando, sempre bateu um desejo.

Anônimo disse...

Tenho vontade d te pegar, lá guignard, te desenhando, sempre bateu um desejo.