o diário de uma puta sensitiva amante do design contemporaneo

ainda sobre o efeito da culpa. Não, ela não sente remorso, arrependimento era algo que não constava em sua vida. diria ela que algo a desagrada, descontente de si, ouvindo seu eurotrash tipico, bebendo um cafe gelado, ancioso para que os outros saissem de casa, queria ficar sozinha. Murilindo nao a quer ver, nem de longe, Waglindo malcomuna com unsloiros asiaticos para queima-la pelas costas, ela fala sobre tudo, sobre todos, sobretudo dela, isso a incomodava, pertubava mais que a incomodava. Ela sabe a razao, ele finge entender, todos desconfiam, mas ninguem comenta. Seria ela capaz de domar seu destino e abriria mao de um passado vangloriado de culpa em prol do bem estar de todos, Ontem a Professora havia decretado. PARE DE FUMAR MACONHA assim, claro, limpo e compreensivel. ela comentou algo sobre presença, afirmando que quem fuma, nunca esta presente em espirito 100% ainda que esteja fisicamente. Enquanto a outra a olhava fixo nos olhos, com seu sorriso enigmatico peculiar, uma leve consentimento de cabeça, movimento automatico. O infortunio eh essa capacidade sobrenatural que ela tem de ouvir todas as conversas, eles estavam longe, a vergonha e o egoismo fizeram com que ele fosse para um lugar afastado, acompanhado de um amigo albino. ela nao, de dentro de uma sala, protegido do frio, era capaz de ouvir os comentarios maldosos a cerca de sua roupa, atitude e vida. Nao que isto a incomodasse, mas ela etava num periodo de reflexao.