A greve de fome e a extradição.
Quando alguem se caga toda e consegue por algumas vezes esconder isto da maioria da população o individuo praticante pode se sentir por vezes acima de qualuqer tipo de julgamento ou autoridade, isto quando em alguns países ele seria o responsavel por fazer se cumprir a lei, enfim, mas este será tema de outro post, o individuo praticante de tal ação dita anteriormente descumpre certos códigos de conduta em sua pátria e então numa tentativa cinematográfica resolve ir para um território neutro, onde seja insirido em algum dado demografico tosco ou que tenha presença como um happening, pois então, este destino deve conter entre outras belezuras de adjetivos um destino desejado por todos mas que outros poucos usufruam de maneira mais individual, um extraditado resolve então cair em Brasil, ou melhor dizendo Rio de Janeiro, lá entre outras belas paisagens, que ele contempla dia a após dia, se encanta pelo pôr do sol na praia de ipanema, batendo palminhas entusiasmadas a cada final do espetáculo astral, pois bem, com o tempo sua presença passa a ser notada e reconhecida, ninguem o encara como um contravertor da leis e ordens, pois ele está inserido em um contexto onde alí tudo é encarado de forma despretenciosa, ninguem pensa em política, ninguem pensa em justiça, isso é coisa de turista ou coisa de gente engravatada, alí todos usam bermudas, shorts ou trajes diminutos e tem outras belas questões para analizar e contemplar, como o espetáculo do astro rei... não não é o Roberto.
Reconhecido então, ele se vê acuado, agora surje o empasse, com a cobertura da mídia, cobram se respostas, ou cria se um embate democrático, estaria ele de férias, caso fosse verdade ele jamais poderia ser realocado para seu pais de origem, estaria ele então fugindo de suas respectivas leis?, seria interesssante porém não justo, todos reconhecemos as delícias de caipirinha de agua de esgoto que a gente toma na praia, são todas tão refrescantes e de vários os sabores...
há... ele está no país do FOME ZERO, jogada de mestre, essas pessoas devem ser exceletemente assesoradas jogada de mestre.
Ele não pode ir embora num país aonde prega se que nenhum individuo passa fome, como bons brasileiros sabemos que não passamos fome, estamos até mais gordinhos que alguns anos atras... imagine um turista chegar em sua terrinha natal e dizer que não comeu nadinha no Brasil... perguntado sobre feijoada, acarajé, pastel de angú e outras iguaria ele responderá que não quer nada, mas que sentiu apenas o cheirinho de pizza e nisso nós os superamos...
e enquanto alguns praticam greve de fome, parte da população fica com o gosto amargo da impunidade na boca.
sábado, 21 de novembro de 2009
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