terça-feira, 22 de setembro de 2009

"ओमेनेगाई"

Omenegai...


"deixe me ensinar como é gostoso amar vocÊ?"

frase soltíssima, sem cola, sem paradgmias ou precedentes.

hoje acordei com os olhos inchados, cheios de remela, com aquele rímel natural waterproof que eu adoro.

inchado, fui me arrumar pra aula.

metodologia, socorro, detestos métodos, não sou nada metódico, seria meteórico, mas falta me poder de propulsão.

Omenegai... omenegai, omenegai...

fiquei com issu na cabeça...

inferno, agora tenho insights em nihongo, devo merecer uma coisa dessas.

mal me compreendo quando penso em portugues ou inglês macarrônico, vejamos.


esperei a ligação ou sinal de vida dele.
nada.

fui dormir, abatido, mas antes fiz um desenho para a capa do livro do Pequenos Passos, achei ironico demais, e fui dormir.

figurino do dia: toda montação natural, clean and chic, cinza delavê com silk branco, e jeans deep black denim, tênis, ocre com verde neon, trés trés trés elegant.
fechando o look, mochila e pasta, com copo de 1,5l de água.

chego na aula, surprise!!!, teríamos de fazer um poster.

mal consigo esconder minha alegria enquanto ouço o brienfing do caso enquanto folheio as revistas gringas variadas na mesa com um olhar extremamente sedutor de quem acaba de ser atacado por um grupo de babuínos em outlet no Natal, som babuínos compram no Natal, e adoram pagar menos, falei.

poster, ad, fundo neutro, colorset, contrastes e abstração criacional.

"eles devem estar zuando com a minha cara, mais abstração?"

beleza.

metodologia:

Ao encaramos a construção de um cartaz, busca se de imediato o reconhecimento do individuo com a carga imagética ou caractual do corpo de texto, no nosso caso abstrato, meu cu, vc acha que foi? há... Neste trabalho em específico fez se o uso de caracteres tipograficos como ilustração. pelo menos era esse o item 2 e alguma coisa do brienfing, nisso eu só pensava em como minhas mãoes estavam secas e preciva de uma lixa, Com duas imagens nada abstratas construimos aquilo que iremos adotar como Base de equilibrio hamornico da composição, uma ilustração de uma mulher de costas com um espartilho e outro AD da Le SAC CHANEL, com uma jovem protegendo sua face com uma maravilhosa sac da maison... mais tarde explico porque de Chanel.
Os caracteres ficaram todos amontoados em cima da jovem, porém de forma harmonica sinuosa, ainda contamos com bloco indicativo na base, oque conferiu entre outras coisas um caracter informativo ao cartaz e uma espécie de vírgula que delimita a entrada de todo o bloco de caracteres.

tudo em um fundo neutro, porque de impactante basta o logo rosa ultra mega fluor que salpicado na produção confere caracter contemporaneo a produção blocada NUDE, ou no popular, "moda do Tô BEGE."
mereço...


Análise contextual:

conotação sexual clássica, seuge de dentro da composição a palavra "reluctant", com uma mulher contorcida em sua base, reluta se a que??? oque buscamos evitar a todo custo? na ilustração da jovem com a bolsa temos no inicio do corpo de texto "le sac Chanel" porém, "sac chanel" fora sobreposto pela ilustração do espartilho ficando apenas LE aparecendo.

entretanto, Lê, não apareceu ontem. e mesmo que eu estivesse o esperando não veio, ou veio e se desviou para outras bandas que não as minhas.



tentei abstrair... mas meus pensamentos estavam todos em você.

"Não sei porque não posso ser sincera
Se nos meus sonhos eu te confesso
Os pensamentos que tenho em mente
Curto circuito me causarão.

Como eu queria te ver agora
E não chorar essa luz da lua
Mas essa luz não me deixa dizer
E eu não sei o que vou fazer.

Um caleidoscópio é meu coração
Luz da Lua que traz o amor

Das estrelas da constelação
Nesse instante eu te pergunto
Qual o destino que eu terei,
Se o amor eu encontrarei?
Ter um alguem para ser feliz!
Ter um amor que eu sempre quis!"

sailor moon, pré adolescencia terrével. indelével e sofrível.

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